Ministério Público, secretaria estadual da Saúde e polícia investigam o caso.
Segundo a denúncia, médicos batiam ponto mas não faziam atendimento.
A denúncia dos médicos que batiam ponto e não trabalhavam no Hospital Regional de Araruama, Região dos Lagos do Rio, ganhou repercussão nacional. Além da sindicância aberta pela prefeitura, o Ministério Público, a secretaria estadual de Saúde e a Polícia Civil investigam o caso. A promotoria do MP está em fase de coleta de provas que vão servir de base para uma ação por improbidade administrativa. A suspeita é de que os médicos estariam atendendo em clínicas particulares, quando deveriam estar cumprindo horário na unidade regional do município.
Entre os oito médicos afastados estão o atual secretário de Saúde, Jorge Gomes de Carvalho e outros dois ex-secretários também de saúde. Um deles, Marcelo Amaral, também é vereador em Araruama. O Hospital Regional tem dez dias para apresentar os contratos dos médicos com o estado e os registros dos pontos. No dia 18 de setembro, está marcado o depoimento dos envolvidos. A ação deve ser entregue à Justiça até o fim de setembro.
A administração da unidade está sendo investigada pelo Ministério Público. O diretor, Carlos Alberto Peixoto, informou que todos os documentos solicitados estão sendo providenciados e devem ser entregues no prazo ao MP. A secretaria de Saúde do estado enviou ainda o caso para a Polícia Civil e o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro. Segundo a secretaria, será dado amplo direito de defesa aos envolvidos e, se for constatado que os profissionais receberam sem trabalhar, serão tomadas medidas administrativas, podendo chegar até à demissão.
O vereador Marcelo Amaral disse que a denúncia não vai atrapalhar o mandato dele na Câmara e que trabalhava no sistema de sobreaviso, ou seja, fazia atendimentos no hospital para casos mais graves e apenas acompanhava os pacientes.
fonte:g1.globo.com
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