Após a confusão que marcou a primeira audiência da CPI dos Ônibus, onte quinta-feira (22), na Câmara Municipal do Rio, no Centro, vereadores da oposição e integrantes da CPI comentaram o tumulto. O relator, Professor Uóston (PMDB), alvo de um tênis atirado da galeria, disse que o episódio foi uma tentativa de agressão, já que não foi acertado.
"Esse é um ponto negativo. Não dá para se ganhar no peito", disse.
A audiência foi iniciada às 10h05 e encerrada às 12h50. A sessão chegou a ser suspensa por 20 minutos em virtude da briga entre os grupos pró e contra o vereador Chiquinho Brazão (PMDB), presidente eleito da Comissão Parlamentar de Inquérito. Outra confusão ocorreu nas escadarias do Palácio Pedro Ernesto. Dez pessoas foram detidas e encaminhadas à 5ª DP (Mem de Sá). Até as 15h30, não havia informação se ainda estavam na delegacia.
"Esse é um ponto negativo. Não dá para se ganhar no peito", disse.
A audiência foi iniciada às 10h05 e encerrada às 12h50. A sessão chegou a ser suspensa por 20 minutos em virtude da briga entre os grupos pró e contra o vereador Chiquinho Brazão (PMDB), presidente eleito da Comissão Parlamentar de Inquérito. Outra confusão ocorreu nas escadarias do Palácio Pedro Ernesto. Dez pessoas foram detidas e encaminhadas à 5ª DP (Mem de Sá). Até as 15h30, não havia informação se ainda estavam na delegacia.
O relator também comentou sobre a reivindicação da oposição do princípio da proporcionalidade na composição da CPI. "Quando a minoria acha que eles devem dar as cartas, conduzir o processo, isso é ditadura", disse.
O vereador Eliomar Coelho (PSol), que propôs a criação da CPI do Ônibus, estava na Câmara, mas não participou da sessão por não considerar legítima a formação da comissão, ao desrespeitar o princípio de proporcionalidade. Na quarta-feira (21), vereadores de oposição chegaram a entrar com um mandado de segurança na Justiça para pedir a revisão da proporcionalidade da CPI dos Ônibus.
Segundo ele, existe um viés autoritário na Casa. "Depois da escolha dos membros da CPI houve um atropelamento atrás do outro", reclamou.
Para o vereador Renato Cinco (PSol) os atos de violência ocorridos nesta quinta devem ser condenados. "Condeno qualquer ato de violência. Hoje ficou ficou claro quem está trazendo violência para a Casa. Não temos o direito de nos intimidar", completou.
O vereador Eliomar Coelho (PSol), que propôs a criação da CPI do Ônibus, estava na Câmara, mas não participou da sessão por não considerar legítima a formação da comissão, ao desrespeitar o princípio de proporcionalidade. Na quarta-feira (21), vereadores de oposição chegaram a entrar com um mandado de segurança na Justiça para pedir a revisão da proporcionalidade da CPI dos Ônibus.
Segundo ele, existe um viés autoritário na Casa. "Depois da escolha dos membros da CPI houve um atropelamento atrás do outro", reclamou.
Para o vereador Renato Cinco (PSol) os atos de violência ocorridos nesta quinta devem ser condenados. "Condeno qualquer ato de violência. Hoje ficou ficou claro quem está trazendo violência para a Casa. Não temos o direito de nos intimidar", completou.
Nas galerias da Câmara, o lado direito era composto por manifestantes contrários a Brazão, que mostravam cartazes e baratas gigantes, incluindo alguns vestidos com fantasias de baratas. E, no lado esquerdo, estava um grupo favorável a Brazão. Eles trocavam ofensas verbais, até que chegaram a se enfrentar fisicamente.
Por volta das 10h30, o secretário municipal de Transportes do Rio, Carlos Osório, admitiu que o sistema de transporte público da cidade precisa de melhorias. “A Prefeitura do Rio reconhece que o sistema de transporte está em evolução e não está na qualidade adequada. Ainda temos muito para avançar”, justificou.
Osório terminou seu depoimento na CPI por volta das 12h e afirmou que voltará sempre que for necessário. Em seguida, foi a vez do subsecretário executivo de Transportes, Alexandre Sansão, que saiu sem falar com a imprensa, por volta das 12h30.
Na saída de Sansão, uma nova confusão ocorreu nas galerias. O programador visual Guilherme Fernandes, de 36 anos, diz que foi agredido por uma das pessoas que apoiam a CPI. "Eu estou cobrindo a CPI desde cedo. Um cara que estava na galeria pediu para não ser identificado. Quando ele estava saindo, ele bateu na minha câmera e faziam sinais de que eu iria 'rodar'. Vocês tinham de verificar de onde eles vieram", contou.
E os ânimos exaltados levaram integrantes dos dois grupos que estavam no plenário a se enfrentar nas ruas. Manchas de sangue podiam ser vistas na altura da Rua Senador Dantas. O vereador Chiquinho Brazão marcou uma nova audiência para a próxima quinta-feira (29), às 10h.
Por volta das 10h30, o secretário municipal de Transportes do Rio, Carlos Osório, admitiu que o sistema de transporte público da cidade precisa de melhorias. “A Prefeitura do Rio reconhece que o sistema de transporte está em evolução e não está na qualidade adequada. Ainda temos muito para avançar”, justificou.
Osório terminou seu depoimento na CPI por volta das 12h e afirmou que voltará sempre que for necessário. Em seguida, foi a vez do subsecretário executivo de Transportes, Alexandre Sansão, que saiu sem falar com a imprensa, por volta das 12h30.
Na saída de Sansão, uma nova confusão ocorreu nas galerias. O programador visual Guilherme Fernandes, de 36 anos, diz que foi agredido por uma das pessoas que apoiam a CPI. "Eu estou cobrindo a CPI desde cedo. Um cara que estava na galeria pediu para não ser identificado. Quando ele estava saindo, ele bateu na minha câmera e faziam sinais de que eu iria 'rodar'. Vocês tinham de verificar de onde eles vieram", contou.
E os ânimos exaltados levaram integrantes dos dois grupos que estavam no plenário a se enfrentar nas ruas. Manchas de sangue podiam ser vistas na altura da Rua Senador Dantas. O vereador Chiquinho Brazão marcou uma nova audiência para a próxima quinta-feira (29), às 10h.
fonte:180graus.com
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