quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Após encontro com delegados, família diz que polícia não tem certeza da culpa de Marcelo

Tio-avô de garoto declarou que investigação ainda não está concluída e que faltam provas

Familiares das vítimas do caso Pesseghini conversaram com delegados, na manhã desta quinta-feira (5), sobre o conteúdo dos laudos dos crimes que aconteceram entre a noite de 4 de agosto e a madrugada do dia 5, na zona norte de São Paulo.
Marcelo, de 13 anos, é apontado como principal suspeito de matar os pais, Luís Marcelo Pesseghini e Andréia Regina Bovo Pesseghini, a avó Benedita Oliveira Bovo e a tia-avó Bernardete Oliveira da Silva. De acordo com a versão apresentada pela polícia, o menino teria se matado depois de cometer os crimes.
Para Sebastião Oliveira Costa, tio-avô de Marcelinho, no entanto, a polícia não está certa dessa versão. Depois de sair da sede do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), Costa lembrou que ainda faltam laudos para serem analisados.
— Estão divulgando que foi a criança, eles [polícia] não têm certeza. A gente não sabe o que pode ter acontecido. Não vou falar sem ter uma posição correta. Ainda não chegou exames, não tem relatórios ainda provando. Tem que aguardar. A família continua dizendo que não acredita nessa fatalidade.

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