Pelo menos é assim antes de a bola rolar. Scolari assumiu como técnico de Portugal em 2003, logo depois de ser campeão do mundo, em 2002, com a seleção brasileira. Por lá, seus maiores feitos foram o vice-campeonato da Eurocopa, em 2004, e o quarto lugar na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Algo que o alçou ao posto de um dos maiores ídolos da história do futebol português.
- Continuo tendo grandes amizades e um carinho enorme por Portugal. Tenho cidadania italiana, mas considero Portugal a minha segunda pátria. Naturalmente vou sentir a mesma coisa de quando enfrentei o Brasil dirigindo Portugal: o mesmo carinho e o mesmo aperto no coração – declarou Felipão, invicto quando o assunto é Brasil x Portugal, independentemente de que lado ele esteja.
Scolari já esteve nessa situação em três oportunidades, duas pelos europeus e uma pelo Brasil. Por seu país de origem, empatou por 1 a 1 em abril de 2002. E por seu país adotivo, duas vitórias: 2 a 1 em março de 2003 e 2 a 0 em 2008. A nostalgia e o carinho, porém, dão um tempo depois que o árbitro apitar o início de partida. A competitividade de Felipão, na caminhado rumo à Copa, está acima de tudo.
- Nós não temos jogos oficiais até a Copa do Mundo (como as eliminatórias). Então nós temos que fazer de todos os jogos uma partida de três pontos, como se fossemos enfrentar Portugal na Copa do Mundo. Jogamos contra a Austrália dessa forma, contra a Suíça também. Tenho cinco jogos para definir quem vai ao Mundial, então todos os jogos para nós são importantes – declarou o técnico brasileiro.
Na história do confronto entre Brasil e Portugal, os brasileiros têm vantagem. Foram 19 partidas até aqui, com 12 vitórias do time verde e amarelo, três empates e apenas quatro triunfos do time luso. O último encontro foi na primeira fase da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. As duas seleções empataram por 0 a 0, no estádio Moses Mabhida, em Durban.
Ainda durante a goleada por 6 a 0 sobre a Austrália, a seleção brasileira teve uma nova baixa: Marcelo, com uma lesão na coxa esquerda, se juntou aos cortados Daniel Alves, Fred e Hulk. Para o amistoso contra Portugal, então, o lateral-esquerdo da seleção brasileira será Maxwell, do Paris Saint-Germain. Felipão, porém, manteve um mistério para o duelo contra os portugueses. Oscar, que ficou fora do primeiro jogo por conta de um problema no tornozelo direito, pode voltar. Mas o técnico não confirmou, muito embora tenha treinado um esboço de time titular com o jogador do Chelsea. Algo que parece certo na cabeça de Felipão é a manutenção de Ramires na armação. Se isso se concretizar, assim como a volta de Oscar, quem pode perder a vaga no time titular, apesar de ter jogado muito bem contra a Austrália, é Bernard. O garoto pode ser sacrificado em nome do teste de um novo esquema.
Do lado de Portugal, a principal ausência, obviamente, é a de Cristiano Ronaldo. Depois de marcar três gols na vitória de sua seleção sobre a Irlanda do Norte, pelas eliminatórias da Copa do Mundo, o atacante do Real Madrid foi poupado do duelo com o Brasil. O técnico Paulo Bento montou o ataque com Nelson Oliveira e Nani.
fonte:pb agora
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