Passageiros tiveram que desembarcar nos trilhos e, revoltados, protestaram.
Todas as estações desses ramais foram fechadas.
Um trem do ramal de Santa Cruz parou próximo à Estação Engenho de Dentro, no Subúrbio do Rio, e prejudicou a circulação, por volta das 8h desta terça-feira (3). Segundo a Supervia, passageiros chegaram a protestar nos trilhos, por volta das 9h, e as 27 estações precisaram ser fechadas. Revoltado, um grupo ateou fogo em uma composição no entorno da estação Quintino.
Às 10h, as estações tinham sido reabertas, mas havia atrasos, com exceção da que atende o bairro de Piedade. Segundo a concessionária, usuários fizeram atos de vandalismo, o que obrigou a empresa a fechá-la.
Além da Supervia, a manhã foi deproblema também para os passageiros do BRT Transoeste, que parou após uma manifestação na Estação Magarça, em Guaratiba, Zona Oeste. Alguns veículos chegaram a ser danificados, de acordo com a empresa.
A Supervia informou que o fogo foi causado por passageiros revoltados. Por segurança, os trens pararam de circular. Os bombeiros foram acionados para controlar as chamas. O Corpo de Bombeiros e os técnicos da SuperVia permaneciam em Quintino para controlar a situação e retirar o trem do local pouco antes das 10h.
Passageiros reclamavam da falta de trens e de informações por parte dos funcionários da empresa. Eles alegam que, a cada momento, dados conflitantes vinham dos alto-falantes sobre o local de desembarque. A doméstica Edila Santos Leite, 45 anos, pega às 8h30 no trabalho e às 10h30 ainda aguardava na estação de Quintino para poder embarcar. "Eles deram ré, disseram que havia ocorrido um problema. Ficamos meia hora parados. Foi isso que revoltou o povo. É problema todo dia. O trem vive parando. Na volta, às vezes, ainda tento o BRT, mas não adianta nada, porque ele também vem superlotado", diz a moradora de Santa Cruz, que faz a viagem até a Central do Brasil todos os dias.
Além disso, os usuários questionam a devolução exclusiva dos bilhetes, já que o sistema férreo parou de funcionar e muitos teriam que pagar para utilizar meios alternativos de transporte.
A composição que teve problema mecânico seguia para a Central do Brasil, quando parou com três carros fora da plataforma. Os passageiros precisaram desembarcar nos trilhos. Segundo a concessionária, os atrasos eram de 30 minutos no ramal, por volta das 8h30.
A Agetransp, agência que fiscaliza os serviços públicos de transportes sob concessão no Rio de Janeiro, informou que abriu boletim de ocorrência para fiscalizar o incidente.
No dia 29 de agosto, um problemas na rede aérea provocaram mais de cinco horas de atraso nos trens da Supervia. Três composições enguiçaram e, revoltados, passageiros depredaram vagões e jogaram objetos nos trilhos. Apesar dos flagrantes, ninguém foi preso.
fonte:g1.globo.com
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