sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Dilma diz que quer educação técnica com mesmo valor da universitária

                      Presidente participou da formação de 1.700 alunos do Pronatec. 
                      Em discurso, ela também defendeu importação de médicos estrangeiros.

A presidente Dilma Rousseff afirmou na quinta-feira (29) que tem como objetivo de governo dar a mesma valorização ao ensino técnico e profissionalizante que tem atualmente a educação universitária no país. Durante discurso em Campinas para 1.700 alunos formados pelo Pronatec, ela mencionou o exemplo da Alemanha, que fez o mesmo tipo de investimento na educação.
"Daqui uns 10 anos nós vamos olhar para trás e o que nós queremos deixar é uma valorização da educação profissional, da formação técnica, do mesmo padrão que nós valorizamos hoje a universidade", afirmou a presidente.
"A Alemanha é reconhecida como um dos lugares mais desenvolvidos em termos de indústria. A Alemanha é onde se tem aqueles produtos de precisão, de alta qualidade técnica. Mesmo quando estão em crise, eles exportam para o resto do mundo. Porque os produtos deles são muito bons. Devido ao fato de a Alemanha ser reconhecida como um dos países onde tem a melhor educação profissional e técnica do mundo", completou.
O evento celebrava a formação de alunos pelo Pronatec beneficiados por programas sociais voltados para população de baixa renda, reunidos no Plano Brasil Sem Miséria. Na região, foram oferecidos 47 cursos de formação profissional.
Dilma destacou que a diversidade dos cursos, sobretudo aqueles com maior especialização, é importante para atender à demanda das empresas por mão de obra qualificada. "O Brasil precisa imensamente disso, de profissionais com capacidade de trabalho que tenham uma especialização, porque nós somos um país que está se desenvolvendo", afirmou a presidente.
Durante o discurso, Dilma também explicou por que o governo decidiu trazer médicos formados fora do país para trabalhar em regiões com atendimento deficiente na saúde. Citando números que mostram maior média de médicos nos países vizinhos e maior proporção de profissionais estrangeiros nos desenvolvidos, ela destacou a baixa adesão dos brasileiros ao programa Mais Médicos.
"Municípios pediram 15 mil médicos e uns quebrados. Não conseguimos esses 15 mil médicos de brasileiros. Pelo contrário, veio menos que a gente esperava. E agora nós estamos preenchendo, sim, com médicos vindos de outros lugares", afirmou.
fonte:expressomt.com.br

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