quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Expectativa de vida de Marcelo Pesseghini era de mais de 40 anos, diz médica

Médica disse à polícia nunca ter falado à família ou ao garoto sobre o tempo de vida dele

A médica Neiva Damasceno, responsável pelo tratamento de Marcelo Pesseghini, de 13 anos, — suspeito de ter matado os pais, a avó e a tia avó — negou que tenha informado ao menino ou aos pais sobre a expectativa de vida do garoto, informaram fontes policiais. Ela acrescentou ainda que quando iniciou o tratamento de Marcelo, a expectativa de vida já era de 20 anos para qualquer paciente portador de fibrose cística. Hoje, segundo ela, a expectativa é de 40 anos, e se Marcelo chegasse a essa idade, possivelmente a expectativa já seria bem maior.
De acordo com a mesma fonte, Marcelo Pesseghini tratava da doença com os seguintes medicamentos: Creon e Pulmozyme, que não poderiam ter provocado alterações de conduta, conforme já havia sido informado pela médica Neiva Damasceno.
O remédio Creon funciona à base de pancreatina e é utilizado para repor enzimas do pâncreas e melhorar a digestão de pacientes que sofrem fibrose cística entre outras doenças. O segundo medicamento, Pulmozyme, combate infecções do trato respiratório. Nenhum dos dois possui histórico de reações psíquicas como depressão, surtos psicóticos ou alterações de conduta que possam ter influenciado no comportamento de Marcelo.
A hipótese de que Marcelo tivesse sido tratado com remédios a base de cloridrato de ciprofloxacino também foi descartada. A bula do remédio indica que “raramente podem ocorrer depressão ou reações psicóticas que possam evoluir para um comportamento de auto exposição a riscos”.

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